Extinção da DIRF em 2025 marca a transição para um sistema tributário mais moderno e digitalizado no Brasil.
A Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF), tradicionalmente usada para comunicar valores retidos a trabalhadores e terceiros, deixará de ser exigida a partir de janeiro de 2025.
O objetivo é centralizar e simplificar a coleta de dados fiscais, eliminando a necessidade de sistemas múltiplos.
Originalmente, a transição estava prevista para 2024, mas o prazo foi estendido para que as empresas se adaptem ao novo formato.
A mudança envolve a migração para sistemas digitais mais eficientes e integrados, como o eSocial e a EFD-Reinf, o que ainda suscita dúvidas entre empresas e contadores.
Qual o impacto nas empresas e como se dará a adaptação?
Com o fim da DIRF, as empresas terão suas obrigações fiscais centralizadas em um único ambiente digital. Atualmente, a declaração é feita por sistemas diferentes, o que pode gerar redundância.
A expectativa é que a mudança para o eSocial otimize o processo, reduzindo o tempo e os recursos necessários para a gestão de tais obrigações.
Quem deve declarar a DIRF em 2025
No próximo ano, a DIRF será obrigatória para pessoas físicas e jurídicas que, em 2024, efetuaram pagamentos sujeitos à retenção de Imposto de Renda (IR) ou contribuições sociais. A obrigatoriedade inclui:
- Empresas privadas e públicas no Brasil;
- Organizações que realizaram retenções sobre pagamentos a terceiros;
- Candidatos a cargos eletivos e pessoas físicas ou jurídicas com remessas para o exterior.
Quais as penalidades pelo não cumprimento?
O prazo final para a entrega da DIRF referente a 2024 é 28 de fevereiro de 2025. O não cumprimento pode resultar em multas de 2% ao mês sobre o valor não declarado.
O valor mínimo é R$ 200 para pessoas físicas e empresas inativas, e R$ 500 para outras categorias.
Como se preparar para o futuro fiscal?
Com a proximidade do fim da DIRF, é essencial que as empresas iniciem a adaptação para a EFD-Reinf e o eSocial.
Revisar os processos internos e garantir que a equipe contábil esteja informada sobre as mudanças são passos fundamentais.
Soluções tecnológicas especializadas podem auxiliar nesse período de transição, evitando erros e penalidades.
A extinção da DIRF marca o início de uma nova era na prestação de contas ao Fisco. Apesar das incertezas, a migração para o eSocial e a EFD-Reinf representa um avanço significativo na modernização do sistema tributário brasileiro.
Estar bem informado e preparado é crucial para que as empresas cumpram as novas exigências fiscais com rigor.
Fonte: Capitalist.